Filhos Que Não Respeitam os Pais

Ser pai ou mãe já foi bem mais fácil do que hoje em dia, pois as crianças e adolescentes estão cada vez mais rebeldes. É cena comum uma criança se jogar no chão no supermercado e gritar para os pais que quer levar determinado doce ou brinquedo. Da mesma forma é comum que pais sejam enfrentados e recebam respostas ríspidas dos filhos adolescentes.

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Quando esses pais lembram da sua infância percebem que jamais tiveram tal comportamento com os seus progenitores e fica a dúvida de como reverter essa situações em que os filhos simplesmente não respeitam os pais. A seguir vamos falar um pouco sobre essa delicada relação e de que maneira se fazer respeitar.

Regras e Limites

Em grande parte dos casos o adolescente rebelde foi uma criança mimada e cheia de vontades. Sendo assim percebemos que o cerne da questão se concentra em dar a educação adequada para as crianças enquanto pequenas. Criança precisa ter regras e limites, isso todo mundo concorda, mas como fazer isso?

O grande dilema dos pais se concentra no fato de que eles já não sabem como exercer a autoridade materna e paterna e conquistar o respeito dos filhos sem um distanciamento. De início precisamos deixar claro que ter autoridade não significa ser autoritário. Uma pessoa autoritária é aquela que dá ordens que são cumpridas pela repressão, ameaças e pelo medo que causam em seus filhos.

Pais autoritários até podem conseguir que os filhos cumpram as suas ordens por meio de violência física ou verbal, porém, os pequenos cumprirão essas ordens somente naquele momento. Não é feito um trabalho de educação e sim se estabelece uma ordem num devido momento sem que haja uma continuidade quando os pais não estiverem mais por perto.

Educação Desde Sempre

A educação é a palavra-chave para que os filhos mantenham o respeito por seus pais. As regras, limites e responsabilidades devem fazer parte da vida das crianças desde bem cedo. Essa cultura de mais respeito deve começar ainda na primeira infância, pois quanto mais tarde os pais começam a estabelecer regras e impor limites se torna mais difícil conseguir fazer com que as crianças aceitem obedecer. Os especialistas dizem que a partir dos dois ou três anos as crianças já podem passar a ter tarefas como, por exemplo, guardar os seus brinquedos depois de usar.

Pais ou Amigos?

Os pais devem ter um papel de amigos dos seus filhos, ouvir as suas confidências, ser companheiros e dar conselhos, contudo, jamais devem deixar de exercer a sua autoridade. Muitos pais decidem ter uma relação de amizade com os seus filhos e acabam abrindo mão de serem pais de verdade.

Quando se é amigo do filho se tem uma relação de igual para igual com a criança, já quando se é pai e amigo se têm uma relação em que há o acolhimento da amizade, mas sem perder a imposição de limites. Ser próximo dos filhos é importante, mas jamais se deve perder a autoridade.

Imponha Limites

A educação dos filhos é realmente uma tarefa difícil, porém, quando não se impõe limite algum ou se é autoritário se cria uma criança que não tem respeito e não entende a verdadeira autoridade dos pais. Os pais autoritários são aqueles que fazem com que os seus filhos obedeçam as regras sob coerção e ameaças.

Gritar ou usar de violência física não é a melhor maneira de impor limites para os seus filhos. Brigar não é educar, contudo, também não se pode amolecer demais e não impor nenhum limite pelo medo de ser autoritário. Pais que não impõem limites criam filhos que se tornam autoritários, aquela criança que faz escândalo no supermercado ou aquele adolescente que responde de forma mal-educada.

Equilíbrio

Os pais não podem confundir o se fazer respeitar com não atender nenhuma das vontades dos filhos e nem ao contrário realizar apenas os seus desejos. Deve existir um equilíbrio para não acabar sendo aquela família que deixa a escolha do restaurante nas mãos das crianças ou que durante os passeios de carro ouvem apenas as músicas escolhidas pelos filhos adolescentes.

Quando se faz somente as vontades das crianças elas crescem acreditando que somente elas têm direitos e que somente elas estão no comando. Os pais devem parar de achar que dar tudo o que as crianças querem os tornam pais legais, os tornam sim pais permissivos.

Firmeza Sempre

Para conseguir o respeito dos filhos é importante ser firme em todos os momentos e isso inclui em especial aquele das refeições. Muitas mães já passaram pelo momento do show durante as refeições. A mãe faz o prato da criança que se recusa a comer e começar a chorar, gritar, bater na mesa e até mesmo demonstrar que está com ânsia de vômito.

Muitas mães se sentem pressionadas pelo receio de que o filho fique sem se alimentar e cedem ao capricho deixando que o pequeno coma apenas o que ele quer. Nessas horas os pais devem fazer valer a autoridade que tem, pois são eles que devem determinar o que os filhos irão comer e não a criança escolher de acordo com os seus gostos.

Se o seu filho tem esse tipo de atitude, simplesmente guarde o prato do almoço. Ficou com pena por que ele ficará com fome? Deixe, pois assim a próxima vez que você lhe servir o almoço ele não deixará de comer já que aprendeu que se não come o que tem não comerá mais nada.

Punições

A palavra punição, por si só, carrega um estigma de algo autoritário, mas na verdade não o é. Quando o seu filho faz algo errado, por exemplo, deixe de fazer a lição de casa da escola ou não arrumou o quarto como você pediu precisa receber uma consequência. Pense que durante a vida adulta dele será assim, quando fizer algo errado receberá uma contrapartida.

No caso das crianças menores não adianta fazer ameaças como um mês sem sorvete. Os castigos e punições para essas crianças precisam ser curtos e na mesma hora, pois no dia seguinte a criança já esqueceu. Estabeleça punições como sentar num banquinho a parte na casa para pensar no que fez e só levantar de lá quando tiver entendido que o que fez foi errado.

Jamais ameace com castigos que você não tem como cumprir ou que não pretende cumprir como: “Papai Noel não virá para você esse ano”; dizer isso em janeiro não é uma boa maneira de evitar novos comportamentos ruins das crianças.

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Categoria(s) do artigo:
Filhos

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