Como Dar Limites aos Filhos

É muito comum que os pais desperdicem muita energia tentando dar limite aos filhos, tentando educá-los. Porém, garantem os psicólogos que não é preciso fazer tanta “força” assim, é necessário separar o que funciona daquilo que só serve para cansar.

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Segundo alguns psicólogos, é muito comum que pais façam coisas na tentativa de educar os filhos que não servem para absolutamente nada, como por exemplo, “avisar muito”, subornar, ameaçar e até mesmo determinadas punições. São perda de tempo e um gasto muito grande de energia. Eles apostam que a distância emocional quando se determina alguma coisa para dar limites aos filhos é que fará com funcione.

Para os psicólogos, o primeiro passo para dar limites aos filhos é reconhecer e não usar, as estratégias chamadas por eles de “exaustivas”.

Veja a Seguir Algumas Dicas Para dar Limites aos Filhos!

  • Não dê muitas explicações – quando o pai ou a mãe pede para o filho fazer alguma coisa é comum que eles automaticamente comecem a dar explicações, o que não é necessário. Naturalmente, quando os pais não recebem uma resposta pela primeira explicação, eles acreditam que não foi suficiente e continuam gastando energia tento explicar convencer mais uma vez. O que sustentam os psicólogos, é que se uma vez que você deu um comando e a criança não entendeu que era para fazer ou deixar de fazer algo, não serão milhões de explicações que irão convencê-la. O que ela precisa entender e saber sempre é que tudo o que os pais pedem para que ela faça ou deixe de fazer é sempre bom para ela. Pois, cabe aos pais protegê-la até ela crescer e cuidar de si mesma.
  • Nunca avise mais de uma vez – para as crianças essa repetição significa que os pais mesmo não acreditam no que estão falando e que não estão esperando que ela atenda porque o aviso continua sendo dado. Os psicólogos chamam isso de “modo de aviso” e que as crianças entendem que neste momento, não acontecerá nada com elas. O aviso deve ser um único e feito de forma firme.
  • Não se deve adular uma criança – se você diz “arrume o seu quarto e lhe dou um chocolate” ou “ faça isso ou aquilo que compro um brinquedo novo”, na verdade, os pais estão fazendo o trabalho duro e o filho está tranquilamente esperando a melhor oferta para fazer o que eles esperam. Jamais use esse método.
  • O suborno também não pode ser usado pelos pais – as crianças devem agir no “senso de obrigação”. Se os pais precisam subornar os filhos para que eles façam o que é necessário, chegará em um ponto que eles farão a pergunta “se faço isso ganho o que”. É criar no seu filho um péssimo hábito, que ele carregará para a vida e terá sérios problemas. A obrigação não pode ser negociada de forma nenhuma se você quer dar limites aos filhos.
  • Esqueça as ameaças – “se você não fizer eu vou” significa para os psicólogos que você está abrindo caminho para a criança dizer “não” para aquilo que está sendo imposto a ela. Sem falar que muitas vezes, a criança entende aquilo como um “faz isso ou caso contrário não fará aquilo outro (do interesse da criança)” e nem sempre ela está interessada no que foi ameaçado. Os pais podem acabar com uma resposta “tudo bem” e ficarão sem saber o que fazer. Até porque, quando é feita uma ameaça, ela deverá ser cumprida, caso o contrário, os pais perdem ainda mais a voz ativa.
  • Evite as punições – neste caso, para dar limites aos filhos é preciso muito cuidado. Os psicólogos dizem que muitas vezes a punição funciona, porém, em outros casos, tornam as crianças mais irritadas e ressentidas, o que não é bom para a relação entre pais e filhos.

Três Dicas Para Dar Limites aos Filhos Sem Usar Métodos Errados

1- Peça uma única vez: o pai deve falar com o filho de maneira firme e uma única vez o que quer. Observar o que ele responderá. Em geral, a resposta negativa será demonstrada da seguinte maneira: irritação, distanciamento ou tristeza.

A tristeza está simbolizando que a criança ficou chateada e se demonstra ofendida. Já os que não aceitam a ordem e demonstram irritação partem para o confronto, discutem e costumam dizer que os pais foram injustos. E o distanciamento tem como a característica principal a demonstração de indiferença, eles fingem que não escutaram e continuam fazendo a mesma coisa.

Nos três casos, significa que o seu filho respondeu o comando com “não farei o que foi pedido”.

2- Use um modo de falar enérgico para reverter a situação.

O pai neste momento deve deixar o que está fazendo, ir até onde está criança, ficar ao lado dela, olhando no olho. Normalmente, para as crianças, destacam os psicólogos, um comando dado de longe pode receber uma negação, mas a presença dura do pai ao lado faz com que elas entendam que terão que acatar as ordens.

Olhando nos olhos do filho, dê o comando de novo e sem alterar a voz. As crianças sabem que a voz alterada significa que os pais estão perdendo o controle e se sentem mais à vontade para não obedecer.

3- Por último entre em ação.

Você falou a primeira vez com voz firme e ele não obedeceu. Você largou o que estava fazendo foi até ele, olhou nos olhos do seu filho, não alterou a voz e deu o comando de novo, e nada aconteceu. A primeira coisa que os pais devem fazer neste tipo de situação é usar a “distância emocional”.

Pegue a criança pela mão ou se for pequena no colo e leve até o quarto dela. Coloque sentado na cama e avise “você será bem-vindo para se juntar com todos nós novamente depois que estiver pronto para obedecer o que foi pedido a você”. Saia e deixe a criança sozinha no quarto.

Não esqueça, que ele poderá voltar para onde estava quando fizer aquilo que foi pedido a ele. Não fique indo no quarto, simplesmente esqueça que ele ficou lá.

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Categoria(s) do artigo:
Filhos

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