Como Definir Limites Para Crianças

Você provavelmente já ouviu falar que as crianças precisam de limites. Como as crianças são confrontadas com a necessidade de controlar seus impulsos em direção a algo que elas queiram (por exemplo, pegar seu brinquedo), para que possam ter algo que elas desejem ainda mais (por exemplo, um abraço forte dos pais), elas aprendem o autocontrole.

Pais e Filhos

Pais e Filhos

Assim, os pais ensinam realmente os filhos a estabelecerem limites para si mesmos, o que é conhecido como autodisciplina.

O Ponto Ideal entre Pais Permissivos e Autoritários

Alguns pais, que poderiam ser chamados permissivos, dizem que não gostam de estabelecer limites, especialmente quando seus filhos são crianças e respondem com muita frustração. Eles odeiam a ideia de provocar nas suas crianças mais sofrimento, e eles certamente não querem que seus filhos sintam raiva deles.

Com o tempo, porém, muitas vezes é possível notar que as crianças não desenvolvem a capacidade de tolerar a frustração ou para gerenciar a si mesmas, sendo muitas vezes referidas por outros como mimadas.

Outros pais se vangloriam de que eles não têm nenhum problema em estabelecer limites e estão orgulhosos da obediência rápida de seus filhos para suas diretrizes. Essas crianças muitas vezes fazem bem até o ensino médio, quando se torna evidente que elas não desenvolveram o bom senso ou a capacidade de pensar por si mesmas.

Conversar

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Filhos que foram educados de forma autoritária estão mais propensos a fazer o que os amigos dizem, ou se tornam agressores ou vítimas, com dificuldade para gerir sua raiva, tornando-se adultos que são propensos à depressão.

Existe um meio termo que funciona. Pesquisas científicas mostraram que as crianças se desenvolvem de forma mais plena quando os pais estabelecem limites quando necessário, mas o fazem com empatia, que faz com que o limite fique mais tolerável para o seu filho, então ele não resiste tanto.

Isso é o que lhe permite interiorizar o conceito de disciplina. As crianças precisam de limites apropriados, mas é o modo como os pais fazem isso o que importa.

O Estabelecimento de Limites com Empatia Significa que você:

  • Comece com uma união forte, solidária com o seu filho para que ele saiba que você está do lado dele.
  • Veja a criança a partir de seu ponto de vista e oferece empatia genuína que ela pode sentir, quando você definir o limite.
  • Resista à tentação de ser punitiva de qualquer forma. Definir o limite ensina a lição. Os pais devem ser ponderados ao mostrarem o que os filhos podem ou não fazer.

Veja a sua vida a partir de seu ponto de vista e apenas defina os limites que você realmente precisa definir, de modo que sua vida e a de seu filho fiquem mais centradas sobre a conexão e a descoberta do que sobre as proibições e frustrações. Dizer Não sem motivo algum, muitas vezes pode prejudicar o s relacionamento com seu filho.

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Como os Pais Decidem que Limites são Realmente Necessários?

Se você pensar sobre isso, você já sabe a resposta: segurança, para si e para os outros, é o que nunca pode ser negociável.

Todas as outras regras vão mudar ao longo do tempo, seu filho terá que aprender a limpar seu próprio quarto, por exemplo, ou não interrompê-lo no meio de uma frase, mas se você estiver vendo as coisas de sua perspectiva, e tiver em mente o que é apropriado para a idade dele, você vai saber com o que seu filho está pronto para lidar.

Você também vai ver o que ele precisa, por exemplo, ter uma boa noite de sono, e estar preparado mentalmente para você ensinar-lhe sobre limites.

Portanto, não saia de modo de agir para criar limites desnecessários, mas não hesite em estabelecer os necessários. Apenas certifique-se de que você tem uma conexão muito forte com o seu filho para que possa oferecer a empatia genuína e verdadeira, e que ele possa sentir isso, enquanto a definição do limite está sendo estabelecida.

Se seus filhos estão indo bem com os limites, isso parece ótimo. Você está sabendo agir sobre o encontro de necessidades infantis com a união que deve existir entre você e ele, estabelecendo limites, quando necessário.

À medida que ganham maturidade dar mais liberdade às crianças é certamente desejável, mas os pais não devem deixá-las tomar todas as suas próprias decisões, mesmo quando estiverem entrando no período da adolescência.

A chave é que, como pai você precisa se sentir confortável, ao ajustar os limites de seu filho quando necessário. Estudos científicos demostram que as crianças educadas com muita permissividade são muito difíceis, incapazes de gerir a si mesmas, sem consideração com os outros, e com dificuldade em formar relacionamentos mutuamente satisfatórios.

Muitos especialistas observam que muitos pais permissivos têm medo de perder o amor de seus filhos. Apesar da rejeição do papel autoritário ser uma coisa boa, a recusa do papel de pai não é. Todos os pais têm uma responsabilidade fundamental para ensinar e orientar seus filhos. Isso inclui, necessariamente, estabelecer limites.

Por que os Pais Precisam Estabelecer Limites Empáticos?

Porque vários estudos científicos demostram que quando os pais tratam suas crianças de forma punitiva, os filhos reagem com raiva e resistência, como todos nós o faríamos.

E os limites passam a ser percebidos como uma punição por parte da criança, a menos que eles sejam estabelecidos com empatia. Em outras palavras, os pais entendem por que seus filhos querem alguma coisa, e eles não são pessoas más, mesmo que não deixem que as crianças tenham o que desejam no momento.

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Assim, enquanto os limites são uma parte inevitável da vida de uma criança, se a ela percebê-lo como sendo injusto, ou simplesmente não entender seu ponto de vista, ela se revoltara contra eles. Se houver muita frustração, ela não conseguirá superá-lo construtivamente.

Limitar o Comportamento, Permitindo Sentimentos

Muitos pais perguntam: “Mas quando eu defino limites, e meu filho tem um acesso de raiva”?

Seu filho está autorizado a ter seus sentimentos. É natural que ele sinta raiva e decepção quando estabelecemos um limite. Nossa tarefa é aceitar esses sentimentos e amá-la através assim mesmo. Quanto mais fizermos isso, menos os seus sentimentos serão de raiva, e menos ela fará birras.

Se não podemos tolerar a raiva e tristeza de nossos filhos, em outras palavras, se a reação deles ao estabelecimento de limites não for realizada com empatia, eles irão sentir que parte do que são não é aceito, e há momentos em que seus pais sentem vergonha deles, além do mais, se sentem completamente sozinhos.

Como acontece com qualquer emoção não trabalhada, a raiva e a tristeza não desaparecem, eles vão para o inconsciente, onde são ampliadas, semeando a depressão.

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