Atualmente sobreviver é considerado um desafio. O mundo está ficando pequeno demais para tanta gente morar e até o custo de uma vida mais modesta é caro. O salário da maioria das pessoas mal dá para pagar as contas. Por isso ter um filho na realidade em que encontramos este século que vivemos é realmente uma grande responsabilidade social e principalmente financeira a se assumir.
Ter um Filho Atualmente é uma Grande Dúvida
Principalmente quando se trata de uma família planejada que zela pelo caráter dos seus membros. Se responsabilizando não apenas pela perpetuação do sobrenome, e sim pela educação, saúde, e lazer da criança que gerou.
Para ter um filho, muitos casais seguem uma lista de prioridades onde casa própria e automóvel vem antes de procriar. Por isso ter filhos acabou se tornado um plano familiar, e pauta de muitas reuniões conjugais, onde se discute quando é o melhor momento para aumentar o número de membros do lar.
O nascimento do primeiro filho sempre é mais fácil. Muitas vezes ele nem foi planejado, mas como é o primeiro e muita gente está esperando para saber tudo sobre o primogênito, dar-se um jeito, o filho nasce e automaticamente se torna o mais novo investimento do casal.
Nesse momento a vida muda radicalmente, e agora é preciso se adaptar as necessidades da criança. Acordar de madrugada, amamentar, embalar para dormir, levar ao médico, pressentir as cólicas abdominais do bebê, e comprar fraldas não representa nada diante do que ainda estar por vir. A Criança cresce e os gastos crescem junto.
Daí pra frente mais planejamentos e é preciso pensar no futuro. Mas em que parte do futuro será a hora ideal para ter o próximo filho?
Ter ou Não ter o Segundo Filho?
O sentimento materno de ver seu filho brincar só, e crescer sem a companhia de um irmão, induz a mãe a querer ter um outro filho. Tudo piora quando a criança começa a conviver com outros coleguinhas que tem irmãos, e movido pela curiosidade e desejo de ter um, pergunta pelo seu, e a ação imediata da mãe é prometer a ele um irmão.
O tempo passa e as coisas só pioram, pois quanto mais o filho cresce mais a mãe se convence de que está na hora de ter outro filho, para vê-los crescer juntos, em faixa de idade aproximada, e para que ambos compartilhem da mesma infância. Mas já o patriarca, menos sensível para essas coisas que a mulher geralmente sente, é o primeiro a se impor, adiando geralmente por questões financeiras a chegada do segundo filho, e como fazer para convencê-lo sobre a importância de aumentar a família?
Convencendo o Esposo a ter mais um Filho
Antes de tudo e mais nada, jamais torne esse assunto constrangedor para seu esposo, até mesmo por que é uma decisão conjunta e por mais que você tenha estabilidade financeira e contribua na renda do lar, o homem quer ser o principal símbolo de segurança financeira, e é vergonhoso para ele assumir que não está em boa fase para ter o segundo filho.
Por isso, trate esse assunto em ocasiões convenientes, como quando vocês dois estiverem vendo o primeiro filho brincando sozinho. Ou ele estiver insistindo para que vocês participem de uma brincadeira, mas vocês estão muito ocupados para isso, ou ainda quando vocês estiverem em momentos íntimos onde não haverá outra saída se não conversar amorosamente. E quando a resposta for não, pense que se você reagir bruscamente e criar uma má situação, estará adiando ainda mais o seu desejo, então use o seu dom feminino, de convencimento e tenha paciência que um dia dará certo!
Para ajudar na sua dissertativa use alguns termos e contextos chaves, como os que estão sugeridos a seguir, não vai adiantar pedir para que ele concorde, se você não tiver justificativas plausíveis e convincentes, também não se limite ao técnico, use também o emocional e o espontâneo.
- Saudades: O tempo está passando e o bebê de vocês já está se tornando um mocinho (a), você está sentindo falta de ter um bebê em casa que dependa totalmente de você, e não sabe quando você estará tão empolgada e pronta para gestação novamente como está hoje.
- Experiência: A primeira experiência é sofrida e dolorosa, vocês tiveram que se adaptar radicalmente e isso não será mais necessário, pois vocês já passaram por isso a primeira vez.
- Filho(s): O plural nesse momento é muito importante para você, depois que você se dividiu tendo o primeiro filho reconhece a capacidade que pode se triplicar.
- Tempo: Por que daqui a alguns anos vocês vão olhar para trás e ver que valeu a pena investir agora na família de vocês. Vai ser a mesma sensação de ter plantado arvores e ver um jardim lindo florescer. E não vai ter um pingo de remorso por saber que seguiu seu coração quando desejou ter o segundo filho.
- Idades: Seria mais interessante ter filhos com pouca diferenciação de idade que ter um mais velho cheio de imposições morais e um mais novo muito frágil.
- Solidão: Porque sua maior certeza é que um irmão é o melhor presente que você pode dar ao seu filho.
- Companhia: Vocês não precisaram ser tão atenciosos como eram com o primeiro, afinal esse automaticamente se encarregara de cuidar do irmãozinho.
- Ajuda: Por que agora você já tem o primeiro filho, e a experiência adquirida por você e seu esposo fará com que seja mais fácil cuidar do bebe.
- Velhice: O tempo está passando e cada ano que passa vai ser mais difícil para vocês terem uma nova criança em casa.
- Reaproveitamento: Vocês estão investindo em um, e o outro filho não pesará muito no bolso, afinal você acabou de tirar um das fraldas, e muita coisa pode ser reaproveitada. Se passar muito tempo vocês terão que comprar tudo de novo.
Quanto aos outros assuntos que surgirão no decorrer da conversa, responda com o coração de mãezona que você já tem.
Agora que você já sabe como conversar com seu marido e tentar convencê-lo que está mais que na hora de terem o segundo filho, não perca tempo, use as suas armas e todo o jeitinho feminino.
