Quando falamos em cumplicidade em um relacionamento amoroso, estamos falando em parceria, em companheirismo. Para que um relacionamento dê certo é necessário que nele existam vários elementos e um deles, talvez o principal deles seja a cumplicidade. Com a ausência desse elemento é muito difícil que um relacionamento tenha alguma chance de durar muito tempo. Pode até não parecer, porém esse ingrediente é fundamental na receita de um relacionamento duradouro e feliz.
Qual É O Significado da Palavra Cumplicidade e O Que Ela Significa em Um Relacionamento e, O Que A Torna Tão Importante?
O cúmplice de alguém em alguma coisa é aquela pessoa que de alguma forma colaborou ou está colaborando para que alguma coisa seja feita ou tenha sido feita. Então, nesse caso o cúmplice é um parceiro, um sócio que geralmente, está junto na hora de pensar, planejar e executar algo. Por isso, é que no relacionamento é fundamental que exista cumplicidade. Entre um casal cumplicidade é participação.
Não se pode querer que tudo dê certo em um relacionamento amoroso onde não exista cumplicidade, ou seja, participação de ambos. Quando as duas pessoas envolvidas em um relacionamento participam ativamente da vida do casal, Uma das vantagens é que várias coisas desagradáveis são evitadas. Por exemplo: Onde há cumplicidade se alguma coisa der errada, o erro é dos dois. A culpa não cabe a uma única pessoa. E se a outra pessoa não participou e por isso não errou, ainda assim cabe a pergunta da ausência. Se foi por omissão, então lhe cabe o erro.
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Benefícios da Cumplicidade em Um Relacionamento Amoroso
São muitos os benefícios que a cumplicidade traz entre eles o crescimento de ambos, espiritual e material. Quando não há cumplicidade em um casal é sinal que está imperando o individualismo. Onde as decisões que deveriam ser tomadas pelos dois estão sendo tomadas por uma só pessoa do casal. Esse tipo de atitude totalmente errada pode ir aos poucos minando uma relação que talvez pudesse até dar certo.
Quando são parceiros de verdade, são participantes em tomadas de decisões dentro do relacionamento, fica visível para qualquer pessoa de fora perceber que ali existe um casal de verdade. Onde todas as questões são pensadas pelos dois até mesmo um almoço com os amigos em um fim de semana, onde passar as férias, qual é a melhor hora para trocar os móveis, mudança de emprego, de cargo no emprego, coisas que parecem pequenas, mas não são.
O Que Fazer Quando Há Divergência de Opiniões?
É lógico que a cumplicidade entre o casal deixa a relação muito mais forte. Porque, essa participação entre ambos e o respeito de um pelo outro são fatores fundamentais para um relacionamento dar certo. Porém, mesmo quando existe respeito e cumplicidade, quando uma pessoa participa da vida da outra, nem sempre os dois têm a mesma opinião sobre tudo. E, isso é absolutamente normal.
Mesmo que o amor também seja muito grande isso pode acontecer. Nesse momento é necessário além de respeito pelo outro saber compreender que nem sempre os dois terão as mesmas opiniões e se prepararem para as opiniões divergentes. O certo é sentar calmamente e conversar sobre o assunto. Um precisa ouvir o outro até o fim. Deixar que a outra pessoa explique o porquê de pensar de um modo diferente sobre o mesmo assunto. Para tudo existe uma explicação.
Pode até acontecer que a explicação não seja bem aceita ou que não seja muito coerente. Então, deve prevalecer o bom senso. Cada um deve dizer o motivo de pensar da maneira que pensa ser a melhor, e escutar o motivo do outro. Depois de uma conversa onde tudo deverá ser dito com respeito, para que o relacionamento continue em um clima de harmonia é importante saber que alguém deverá ceder.
Contudo, não basta ceder simplesmente para acabar com a conversa. É preciso que essa decisão seja tomada com a cabeça e com o coração. Que seja uma decisão firme e consciente e, que não deverá causar nenhum dissabor no futuro. E, que também não será usada como combustível para aumentar uma discussão, caso houver uma.
Ser Cúmplice em Um Relacionamento É Uma Escolha Inteligente
Quando você escolhe alguém para caminhar junto, para viver e conviver com você, sabe o que está fazendo ou pelo menos deveria saber. Essa escolha é opcional. Então, escolha também a melhor maneira de viver isso. Quando duas pessoas vivem juntas, porém de forma individual, cada uma por si, sem nenhuma responsabilidade com o que acontece com a vida do outro, sem participar de nenhuma maneira, sem parceria, não forma um casal.
São apenas duas pessoas dividindo o mesmo espaço. E, nesse tipo de relacionamento não existe possibilidade de crescimento mútuo e sobra egoísmo. Um relacionamento que começa assim tem data marcada para acabar.
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Porém, se ao contrário alguém fez a escolha de ter um parceiro antes de tudo, já começou bem. Porque se a opção é por um parceiro, escolherá alguém para ser seu cúmplice e poder participar de tudo da vida um do outro. Nesse tipo de relacionamento, onde há parceria as questões diárias são divididas, porque pertencem aos dois. E, ambos sentem prazer nessa divisão, nessa troca, porque ela é feita com respeito, companheirismo e amor.
Quando existe cumplicidade no relacionamento não há individualismo. As duas pessoas formam uma só pessoa. Uma se sente totalmente responsável pela vida da outra. Se uma cresce a outra cresce junta e se uma não está bem as duas sofrem juntas e, se unem ainda mais para superar o problema.
Onde Existe Essa Parceria O Casal É Forte, Imbatível.
Já houve casos super interessantes de pessoas que namoraram, casaram e com o tempo se tornaram tão parceiros que começaram a se parecer fisicamente um com o outro. Como se fossem irmãos. São relacionamentos incríveis de se ver! É como se um fosse uma parte do outro. Nesses casos, a sintonia que existe entre o casal é tão grande que não precisam de palavras entre eles. Para que um entenda o outro Basta o olhar.
Geralmente, em um relacionamento onde existe cumplicidade o tempo passa sem que percebam. E, os casamentos onde existe essa parceria há também o amor, porque eles andam juntos e, só terminam quando a vida deixa de existir em um dos dois.
