Existem casais que parecem que nascerem para viver um com outro. No entanto, existem outros cujo relacionamento é marcado somente por brigas e reconciliações. É a chamada relação entre tapas e beijos.
Mas Será Que Esse Tipo de Relacionamento Vale A Pena Para O Casal?
Será que brigando e depois se reconciliando poderão avivar ainda mais a chama da paixão? Ou será que estão apenas desgastando ainda mais a relação? É o que discutiremos nesse artigo.
Viver Brigando Com O Parceiro
Existem determinadas pessoas que não se contentam em terem uma relação normal, baseada na calma e tranquilidade que todo relacionamento deve ter.
Ao invés disso, elas estão sempre procurando encontrar algum motivo para brigar com seu parceiro. Mas por que será que elas agem desse modo?
Alguns especialistas na área de saúde emocional observam que os indivíduos que costumam estar sempre em conflito com seus parceiros são aqueles que demonstram uma grande carência afetiva, e as brigas servem geralmente para fazer com que o companheiro esteja sempre atento ao que ele/ela deseja.
Existem casais que começam brigando ainda quando estão namorando e continuam seus conflitos mesmo depois de já estarem juntos e casados.
Desse modo passam a vida toda em discussões inúteis, desperdiçando um tempo precioso que poderiam estar usando para se relacionarem de maneira mais tranquila, e principalmente mais equilibrada que é o que faz realmente um casal feliz.
Quando Existem Filhos na Relação Entre Tapas e Beijos
Enquanto existe somente uma relação de tapas e beijos, ou seja, de brigas e reconciliações entre um casal, embora não esteja certo, ainda dá para sustentar esses conflitos em uma relação.
No entanto, quando há o nascimento dos filhos, o casal deve repensar esse modo de vida, pois essas brigas geradas por ele pode vir a trazer no futuro, problemas emocionais para as crianças, quando elas ficarem adultas.
É muito comum os filhos de casais que vivem brigando, ao crescerem e se casarem, adotar o mesmo comportamento que vivenciavam com seus pais.
Por isso é de extrema importância que o casal se dê conta, antes de brigar na frente dos filhos, do enorme prejuízo emocional que estará causando-lhes.
A Intranquilidade desse Tipo de Relação
Viver entre tapas e beijos pressupõe um tipo de relacionamento intranquilo e repleto de preocupações e receios para o casal.
É certo que todo mudo que se relaciona amorosamente com outro tem momentos de discordância, conflitos e até brigas, mas isso não é uma atitude normal que se escabeça no seu dia a dia.
O casal que “vive para brigar e briga para viver”, na realidade já está acostumado a esse tipo de relação e considera que suas brigas já fazem parte do seu cotidiano.
Esse tipo de situação pode levar os envolvidos a um desequilíbrio emocional, que se não for tratado, pode muitas vezes, trazer consequências trágicas para o casal.
É o que se vê mais hoje em dia, nas manchetes de jornais, são “crimes por ciúme” que começaram com certeza com uma briga e acabaram com alguém perdendo a cabeça e chegando acometer um crime.
Por isso, esses relacionamentos de tapas e beijos devem ser questionados e gerenciados, de tal modo que as pessoas nele envolvidas possam se dar conta quando estiverem chegando ao seu limite.
Viver Sem Brigas
Quando um casal tem um relacionamento harmonioso e equilibrado, no qual, discutem seus problemas cotidianos sem brigas ou conflitos, o relacionamento tende a durar senão para sempre, por um longo período da vida do casal.
É uma relação baseada na confiança, respeito mútuo, na harmonia que só traz bem-estar ao casal nela envolvido.
Por isso, quando um casal estiver prestes a entrar em uma briga deve pensar bem antes para não correr o risco de ser injusto/a com o outro. Os relacionamentos baseados em conflitos e depois reconciliações, são marcados por desconfiança, ciúme, e desrespeito por parte de um para outro.
Ao invés do casal aproveitar o tempo que possuem juntos para passarem bons momentos e fazer de sua casa um verdadeiro lar, começando a desconfiar um do outro, iniciando uma briga muitas vezes sem fundamento, apenas pelo hábito de brigar.
Em um relacionamento emocional equilibrado, com certeza há divergência de opiniões e as pessoas podem por vezes discordar de um assunto ou de outro, mas isso não se configura em um motivo para uma discussão ou briga.
O casal deve pensar muito nos filhos, nesses momentos de descontrole, pois as crianças só verão as brigas, pois as reconciliações são feitas sempre em particular somente entre o marido e a esposa.
Tentar viver uma vida sem tapas, mas com beijos é o ideal que todo casal deve almejar alcançar. Da harmonia e equilíbrio emocional dos pais, vai depender o futuro dos filhos que o casal gerar.
Por isso, quem briga e já está pensando na reconciliação, demonstra um comportamento imaturo e infantil, pois o ideal é tentar preservar ao máximo a relação contra conflitos desnecessários.
O mais importante em se viver junto de alguém é conseguir ter acima de tudo ter paciência e tolerância, para aceitar o outro com todos os seus erros e acertos, é tentar viver sem brigas que desgastam todo e qualquer relacionamento, é tentar ser feliz com o diálogo que deve ser sempre mantido entre o casal, justamente para prevenir mágoas e brigas que na grande maioria das vezes poderiam ter sido evitadas.
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Considerações Finais
O casal que já se acostumou a viver entre tapas e beijos, ou entre brigas e reconciliações deve tentar rever essa relação e verificar o que está faltando ou sobrando nela.
Às vezes falta amor e sobram ciúme e sentimento de posse do outro. Por isso o casal deve sempre tentar manter o seu lar equilibrado, principalmente se houver filhos no meio desse relacionamento.
Profissionais especializados na área de saúde mental, já comprovaram através de diversos estudos que as crianças que vivem presenciando brigas de seus pais tendem a ficar mais agressivas e antissociais, e quando adultas repetem o mesmo comportamento deles.
Não existe casamento ou pessoas perfeitas. A melhor dica para ser feliz a dois sem brigas é a honestidade, o equilíbrio emocional e o respeito mútuo que um deve ter pelo outro, e que o casal junto deve ter pelos filhos.
Salete Dias.