De Onde Vem o Casamento?

O casamento, hoje em dia, é visto como símbolo de romantismo e tradição – algo pelo qual os casais mais apaixonados desejam passar para oficializar a sua união e mostrar para o mundo que estão começando uma vida juntos.

Noivos

Noivos

No entanto, as origens do casamento não são assim, tão românticas, e, na verdade, tem raízes fortemente políticas. Desde o início dos tempos, casais se unem, e têm filhos – este tipo de união, no entanto, nem sempre era apenas com uma única pessoa durante toda a vida, e a poligamia era um hábito comum, já que nada havia que dissesse que tal hábito era errado.

No entanto, conforme a raça humana foi evoluindo, e passando a dar valores a coisas como nome de família, e também a possuir riquezas individuais – não mais distribuindo tudo igualmente entre uma tribo, surgiu a necessidade de ter a certeza de que os filhos gerados por uma mulher fossem apenas de um homem – para que estes pudessem ser os herdeiros legais de tudo que tal homem possuísse.

Bolo de Casamento

Bolo de Casamento

Por essa necessidade que surgiu a instituição do casamento, durante o Império Romano Antigo – pela necessidade de se saber quem eram os pais das crianças sempre. O casamento é, em seu nascimento, uma instituição profundamente paternalista, já que a mulher, uma vez casada, passava a ser, assim como os filhos que gerasse, propriedade do marido.

Durante estes anos iniciais desta instituição, o casamento era tratado pelos pais dos noivos, normalmente quando as meninas tinham entre 10 e treze anos, sendo que o casamento em si seria consumado quando o noivo alcançasse a maioridade – 18 anos. A noiva, então, passava a pertencer ao marido, e seus filhos seriam os herdeiros dele, enquanto suas filhas teriam o casamento tratado como os pais tiveram.

Depois do Sim

Depois do Sim

Durante muitos séculos esta foi a regra tradicional – a história do casamento se altera juntamente, na verdade, com a história da própria mulher. Quanto mais direitos as mulheres conquistavam, menos os casamentos feitos apenas para garantir uma linhagem ou a sobrevivência de um nome eram realizados.

No entanto, alguns hábitos paternalistas ainda sobrevivem até hoje, como o fato de ser mais comum que a mulher mude seu nome depois de legalmente casada, e que raramente são os homens que assumem o sobrenome de suas esposas. Mas, diferentemente da época em que surgiu, casamentos já não são mais arranjados, nem mesmo entre a nobreza, como mostra, por exemplo, o casamento do Príncipe William com uma plebeia.

Conforme os anos passaram, o casamento deixou de ser uma instituição política, e passou a ser algo feito por amor, e cultivado pelo relacionamento de duas pessoas que desejam ter uma vida juntas.

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Curiosidades

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