Cuidados Com as Crianças na Piscina

Tomar conta de criança pode ser considerada sempre uma tarefa mais difícil do que realmente possa parecer, não tenha dúvidas disso. As crianças são imprevisíveis e basta um piscar de olhos para que elas façam algo que as colocam em risco de alguma maneira. E não menospreze a facilidade que elas têm de realmente criar uma situação muito perigosa para elas mesmas, pois são muito capazes, desafiando a nossa imaginação.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=_ksmt5YAyH4[/youtube]

E o assunto, cuidados com as crianças, fica ainda mais complicado, na verdade, requer mais atenção, quando elas estão na piscina. Todo cuidado é pouco para evitar um acidente, que pode ser fatal, com uma criança na piscina. Veja dicas de cuidados necessários que devem ser tomados com as crianças na piscina!

  • O uso das boias: se a criança não sabe nadar ou ainda não está acostumada, ela deve sim, usar boia. É muito comum que elas resistam ao acessório, mas não caia na tentação de realizar o desejo do seu filho. Os professores de natação infantil são as melhores pessoas para aconselhar aos pais o momento em que o filho é capaz de usar a piscina sem o auxílio das boias. O que não quer dizer que neste momento, os pais não devam ficar de olho. O mesmo serve para boia, não é porque a criança está usando o acessório que pode ser deixada sozinha na piscina. Como foi dito anteriormente, basta que você pisque os olhos para que ela consiga tirar a boia ou mesmo, o objeto pode acabar estragando.
  • Ainda crianças com ou sem boia devem estar sob o olhar atento de um adulto e de alguém que não tenha medo de água, seja controlado e saiba nadar. Se o adulto que estiver tomando conta da criança for do tipo que se apavora, ao invés de ajudar, certamente irá atrapalhar no caso de uma emergência.
  • Um exemplo de quem nem sempre a boia garante a segurança é que mesmo com elas, a criança pode cair e ficar com a cara enfiada na água, correndo o risco de afogamento.
  • Outro fator importante que deve ser levado em consideração em relação aos cuidados com as crianças na piscina é a profundidade dela. É muito comum as pessoas pensarem que se uma criança consegue ficar em pé dentro da piscina, não existe o risco de afogamento, mas saiba, que ela pode se afogar até mesmo na parte rasa. O mesmo cuidado, claro, quando a piscina é funda. As crianças que sabem nadar podem até praticar o exercício, mas sob a supervisão de um adulto. Outro fator muito importante que deve ser observado por quem está tomando conta de uma criança na piscina é em relação a quantidade de pessoas que nela estão. Uma criança pode acabar se afogando, mesmo sabendo nadar, em uma piscina rasa, porque não conseguiu se levantar porque tinha outra pessoa em cima.

Quando o Responsável da Criança Precisa Entrar na Piscina

Não é sempre que o responsável precisa entrar na piscina com a criança, em alguns casos, a supervisão pode ser feita de fora. No caso de bebês e com a idade até 2 anos, até mesmo na aula de natação é sugerida a presença dos responsáveis dentro da água. Principalmente, quando na piscina estão outras crianças. Quando a água é rasa e ela está sozinha sentada brincando, os pais podem ficar bem próximos, na borda, mas não precisam estar dentro água.

Se são crianças maiores e que estão acostumadas a brincar na piscina, não pisque os olhos, mas tome conta de fora, em um lugar que dê para ter total visão do que o seu filho está fazendo.

Já na praia, não adianta ficar na areia sentado, basta um descuido e pronto, o tempo que você deverá percorrer pode ser fatal. Assim como, quando estiver tomando conta de uma criança, não se distraia com bate-papos, celular ou outro acontecimento.

Outras Dicas Para que as Crianças Brinquem na Piscina sem Correr Riscos

  • É muito importante conscientizar as crianças dos riscos que elas correm quando estão brincando na piscina, começando pela proximidade com a borda. Ensinar, por exemplo, ao seu filho que nadar com a roupa é mais difícil, faz com que ele perceba o perigo que é cair na piscina de roupa e tudo. Além do perigo de bater com a cabeça na borda se escolher correr logo perto da piscina. Outro ponto importante é ensinar que não se faz brincadeiras com coleguinhas dentro da água, como abraçá-los, jogar água nos olhos, tentar afundá-los como jogo, etc.
  • Não tenha falsa ideia de que deixando pranchas e boias dentro da piscina espalhadas o seu filho estará mais seguro. O que garante a segurança da criança dentro de uma piscina é ter um responsável adulto pelo lado de fora pronto para acudi-lo em caso de emergência.
  • Nunca coloque uma criança tomando conta de uma outra criança, por maior que seja a diferença de idade entre elas.
  • O cloro é necessário para a limpeza da água da piscina, disso todos nós sabemos, mas no caso de bebês que começam a fazer aula de natação, ele pode ser muito prejudicial a saúde. O produto provoca irritação nas mucosas do nariz, na pele e nos olhos. Algumas crianças podem acabar desenvolvendo doenças alérgicas como dermatite, rinite e asma, por causa do cloro. Por isso, na hora de escolher a escolinha de natação do seu filho, procure aquelas que usam produtos menos nocivos, como por exemplo: vários métodos juntos e pouquíssimo cloro, radiação ultravioleta que acaba com os microrganismos ou gás natural no combate e fungos, algas e bactérias.
  • Algumas brincadeiras inocentes podem virar uma arma contra uma criança pequena, como por exemplo, um balde de água. Basta uma distração de quem está tomando conta para que a criança se afogue por conta do objeto. Aliás, descuidos são os grandes responsáveis pelos acidentes com crianças: numa casa com piscina, o portão dela deverá sempre estar trancado; não se deixe a criança sozinha nem para pegar uma toalha em um minuto; a porta do banheiro da casa deve sempre estar fechada, etc.

 

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Filhos

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *