Quando nos tornamos adultos, um dos momentos difíceis que em geral enfrentamos na vida é a hora em que precisamos ou apenas resolvemos deixar a casa de nossos pais. Ao nos estabelecermos profissionalmente e nos tornarmos independente seria normal passar a vivermos sozinhos, mas atualmente é grande o numero de pessoas especialmente na faixa de 25 a 35 anos de idade que mesmo independente financeira mente permanece na dependência dos pais seja apenas morando na mesma casa ou ainda dependendo emocionalmente destes. Deixar a casa onde vivemos não é nada fácil, pelo contrário é um desafio muito grande e que geralmente temos de enfrentar quando nos casamos ou quando passamos a viver com um companheiro, a verdade é que esse momento de deixar a casa dos pais envolve muito de renúncia sendo uma ruptura difícil de ser concretizada.
Sair de Casa
O Medo que Envolve essa Decisão
É comum que esta seja uma decisão que acabe sendo postergada e isso se justifica, pois este é um momento em que renunciamos não só ao aconchego que temos na casa dos pais, mas também as mordomias que nunca faltam. Não é raro que o medo da solidão acabe prevalecendo, mas quando nos casamos temos de nos atirar a esse aprendizado que neste caso por ser a dois se torna mais fácil, mas nem sempre esse primeiro momento é tão tranquilo quanto possa parecer e por isso mesmo o ideal é que haja uma parceria neste período visto que para os pais a situação não é menos complicada, uma vez que aqueles que ficam também sofrem com a ausência. A sensação de casa vazia quando os filhos partem é de difícil superação. Esse período foi batizado por Psicólogos como “Síndrome do Ninho Vazio”.
Medo
Administrar a Ausência
Sendo um momento que para ambos é delicado, o ideal é procurar a melhor maneira de administrar a nova situação até que pais e filhos se adaptem a nova vida. Procurarem estarem o mais possível juntos nos momentos de confraternização, quando de festas em família, promover jantares juntos, solicitar ajuda na escolha dos moveis da nova casa, tudo são maneiras de ir interagindo com a situação agora diferente. Muitas são as pessoas que se habituam a morar juntas e subestimam sua capacidade de viver individualmente e em geral se surpreendem quando se acostumam a isso. Quanto aos pais também, sofrem um pouco no primeiro momento, mas logo se dão conta, com algumas exceções, de que é muito gostosa a privacidade que se tem morando sozinho e quando se acostumam com a liberdade que a nova situação oportuniza dificilmente voltam a desejar morar junto com outra pessoa novamente, por isso é tão comum quando os filhos se separam continuarem a viver sozinhos, não mais voltando para a casa dos pais.
Sozinho
