Por incrível que possa parecer muitas pessoas ainda sofrem Bullying em seu local de trabalho, e essa situação pode muitas vezes pode levá-las a uma demissão ou então a um problema emocional grave. Mas como se proteger contra o Bullying no local de trabalho? Nesse artigo veremos quais as principais atitudes a serem tomadas pelas pessoas que sofrem esse tipo de situação no ambiente profissional.
Saiba Mais
Pesquisa Publicada
Houve uma pesquisa publicada que declarava que 3,8 por cento dos empregados teve em algum momento de suas vidas profissionais experiências com bullying ou assédio no local de trabalho nos últimos dois anos. Além disso, mais de um em cada dez funcionários afirmaram que estavam cientes de que pelo menos uma pessoa em seu trabalho estava sendo intimidada e molestada. As mulheres eram mais propensas a terem esse tipo de problema do que os homens.
Um dos argumentos que foram apresentados contra a lei que coíbe o bullying nas empresas foi que existem outras disposições para proteger os trabalhadores que foram intimidados e perseguidos no trabalho. As organizações podem incorporar uma igualdade de oportunidades e de políticas contra assédio, que, explicitamente proíbe esse tipo de comportamento dentro das corporações. O ponto mais importante aqui é que nem todas as empresas fazem isto porque não há nenhuma obrigação legal para elas.
No contexto legal que temos até o momento que é conhecido por ser o dever comum legal de cuidado, é um termo implícito em todos os contratos de trabalho que “o empregador deve prestar apoio razoável a um empregado para garantir que o funcionário possa exercer as funções de seu trabalho sem assédio e interrupções por colegas de trabalho”. Assim, um empregado que sofre no trabalho pode renunciar como resultado de bullying e depois reclamar a demissão construtiva.
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A Lei de Saúde e Segurança também oferece aos funcionários a proteção de um ambiente de trabalho seguro como resultado de assédio moral no trabalho, sendo que o empregador é efetivamente responsável por proporcionar um ambiente de trabalho seguro e saudável para os funcionários e, portanto, são responsáveis pelo bem-estar psicológico do seu empregado.
Há também a proteção oferecida a partir de Proteção contra Assédio, que estipula que: O empregador pode ser responsabilizado pelas consequências de qualquer tipo de assédio praticado por um empregado no curso de seu emprego. Um aspecto importante de assédio ou bullying é que não tem de ser intencional para ser julgado como assédio, então tudo o que tem de ser provado é que a pessoa tomou a ofensa como um ato particular.
Os Direitos Humanos de 1998 também proíbem o tratamento desumano e degradante no artigo 3. Os empregadores podem ser responsabilizados se eles não oferecem proteção contra os funcionários para assédio moral e bullying de acordo com a legislação de igualdade. A coisa importante a lembrar sobre a Lei dos Direitos Humanos é que os funcionários não têm direito de levar reivindicações individuais, a menos que eles trabalhem com a definição de uma autoridade pública.
A discriminação direta ou o bullying ocorre quando uma pessoa “trata outra menos favorável do que trata ou trataria” outra pessoa (uma mulher ou uma pessoa de um grupo racial diferente). A reivindicação discriminação é baseada no princípio de comparação. Por isso, gira ao redor do empregado que está na mesma posição que o recorrente, mas que é de um gênero ou raça diferente.
Então, O Que Pode Ser Feito?
É Preciso incorporar com dignidade as leis trabalhistas, que atuariam contra um assédio e uma legislação anti bullying. Deveria haver uma igualdade estatutária com direito de um empregado fazer uma reclamação no tribunal de trabalho, se eles forem vítimas de bullying ou assédio no trabalho. Como com qualquer política, a eficácia é principalmente devido ao existe na lei para proteger os trabalhadores.
Assim, torna-se um direito legal que vai permitir aos empregados obter proteção contra esse tipo de conduta no tribunal. Funcionará também como um sinal para que os empregadores tenham procedimentos para monitorar o abuso de autoridade por gestores, e, proteger os trabalhadores que são vítimas de bullying e assédio no trabalho por outros funcionários.
Assédio Moral
Conselhos Sobre Como Sobreviver ao Bullying
O bullying é responsável por cerca de metade de todo o estresse do emprego. Os poucos estudos feitos mostram que a maioria dos incidentes é dos patrões, mas ainda é importante mostrar que há pessoas sendo intimidado por ‘colegas’ de trabalho. Chamem do que quiser: assédio, agressão, gestão coercitiva, intimidação ou coisas vistas como “apenas uma brincadeira” – são todos rótulos comuns para o que é realmente o bullying.
Assédio racial ou sexual, ou que, com base na sexualidade ou deficiência, também pode tomar a forma de intimidação. O bullying é qualquer agressão de longa data, física ou psicológica, por um indivíduo ou grupo contra uma pessoa que é incapaz de se defender.
Raramente faz uso de expressões injuriosas ou agressão aberta, mas pode ser sutil, tortuosa, muitas vezes, e ter lugar quando não há testemunhas, sendo difícil de enfrentar aqueles cuja confiança e autoestima tem sido desgastada por esse comportamento hostil. É um mito que só as pessoas quietas ou fracas serão vítimas de bullying uma pessoa bem sucedida também pode ser vítima se for percebida como uma ameaça por sua competência na empresa.
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A generalizada intimidação por parte de patrões é surpreendente no mundo, e é hierarquicamente estruturada – a vida rica fora da classe trabalhadora, os homens dominam as mulheres, os adultos que abusam de crianças. O trabalho é organizado de modo semelhante, para controlar o comportamento de trabalhadores com cargos de gestão fornecendo a situação perfeita para o bullying.
Ser intimidado faz os indivíduos se sentirem vulneráveis, isoladas e frustradas, e podem vir a desenvolver doenças relacionadas com o estresse, como dores de cabeça constantes, perda de peso, úlceras ou problemas nos rins. O bullying afeta as relações com a família e amigos.
Ao lidar com o bullying, é importante não se sentir prejudicado e tentar manter-se positivo, embora isso seja mais fácil de dizer do que fazer. Tente tomar a responsabilidade por seus sentimentos e comportamento, mantenha as coisas em sua perspectiva e não deixe ninguém dominar a sua vida. Fale sobre esse assunto com seus amigos, pois muitos deles tiveram uma experiência similar. Você pode tentar uma autodefesa, pois isso pode ajudá-lo a lidar melhor com a situação.
Salete Dias
