A evolução das espécies tem as suas leis e a mais importante é a lei da vida. As criaturas criadas, tanto por questões religiosas ou cientistas, tendem a seguir um padrão de sobrevivência, ou seja, elas nascem, crescem e morrem e assim é com todos os seres vivos presentes no Universo. Porém, com as inúmeras tragédias, incluindo doenças, catástrofes naturais e outros acontecimentos do cotidiano podem inverter a ordem natural da vida: O os filhos podem morrer antes de seus pais. Por isso, muitos psicólogos ainda tentam entender como essa grande dor pode ser superada.
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Um Amor Eterno
a ideia de amor eterno só pode ser entendida por quem já teve um filho. É impossível, por mais que os filhos deem muito trabalho durante a criação, que o amor maternal e paternal seja desfeito. Por isso, é tão difícil driblar a dor da perda de um primogênito.
A intensidade e a extensão de um dos sentimentos mais puros já existentes no planeta podem ser explicadas ou comparadas com qualquer outro. Este também é um dos motivos pelo qual a perda de um filho pode ser muito complexo do que qualquer outra forma de luto.
Até quem não tem filhos, afirmam que realmente não tem dor maior. O que , na verdade, causa tanta revolta e incompreensão com o fato de os filhos partirem antes dos pais é realmente esta inversão na origem natural das coisas. Mesmo assim, é preciso ter força de descobrir aos poucos que é possível superar essa dor, por mais que ela seja muito grande.
1. Se Apegando ao Luto
Para muitos psicólogos, a melhor maneira de começar a superar o luto de perder um filho é se apegando a ele, mas não de uma forma completamente exagerada ou que deixe durar para sempre. Para começar, é preciso respeitar o período de luto, ou seja, deixar que a mãe ou o pai e até mesmo os entes queridos, sintam a dor, chorem o que tiver para choras e deixem que a dor entre nos corações de cada um. Neste tempo, é preciso deixar ser oprimido pela angustia e por todo o sentimento ruim.
2. Ombro Amigo
A segunda etapa para superar o luto é ter um ombro amigo sempre por perto, não deixando de se apoiar em entes queridos que também sentem a mesma dor, embora não tenha o vínculo paternal relacionado. Fique próximo sempre a quem pode te ajudar e de quem tenha a paciência para te ouvir. Consiga sempre espaço para falar da sua perda, desabafar com quem você se sinta a vontade. Ter liberdade para falar da dor é um passo bastante importante nestes casos.
O que Pode ser Feito Para Amenizar a Dor?
Muito pode ser feito para se amenizar a dor de qualquer perda, até mesmo aquelas mais complicadas. Cada pai tem uma maneira diferente de encarar a dor. Geralmente as mães são mais sensíveis e precisam de maiores cuidados nessas horas. Os pais tendem a ser mais fortes em relação a perda, mas isso não quer dizer que também não estejam precisando de muito apoio.
1. O Tempo é o Melhor Remédio
Pode parecer clichê, mas para amenizar qualquer dor, o tempo é o melhor remédio. Mesmo assim, é preciso encarar os fatos, se apoiando sempre na realidade para que o luto não se torne um problema psicológico mais grave no futuro como a depressão.
2. Consulta a um Psicólogo
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Com todos esse fatos, é sempre bom ser acompanhado por profissionais ao longo dessa cura do luto. Os psicólogos costumam afirmar que o alívio relacionado a perda de um filho é muito relativo e depende da personalidade de cada um. Por isso, eles aconselham se apegar ao tempo que, realmente, é a melhor forma de superar a dor. Além disso, os mesmos aconselham que sempre é aconselhável dar espaço para que os pais possam falar sobre o assunto, seja com especialistas ou com entes queridos.
3. Sem Receita Para a Perda
Os especialistas afirmam que na verdade não existe uma receita para curar a dor. Porém, a negação da morte pode piorar ainda mais o processo. Quem culpa alguém ou alguma coisa pela morte de um filho pode acabar intensificando o processo e o período de luto. Tudo pode ficar mais penoso quando os pais começam a turar os pés do chão e negar o fato de que o filho está realmente morto.
Do Sofrimento à Depressão
Existe a possibilidade desde grande sofrimento virar a depressão. Este é um dos maiores cuidados que se tem que ter quando a dor não é superada. Com a negação do luto, simplesmente a dor que leva a tanta tristeza pode ocasionar problemas emocionais mais graves para o futuro. Por isso, o trabalho que muitos especialistas fazem com os pais é para evitar a famosa depressão e a linha entre a tristeza e essa grave doença é bastante tênue.
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1. Distinção entre Quadros
Psicólogos explicam que o comportamento deprimido é totalmente aceitável durante um período pequeno em relação ao momento do falecimento do filho. Neste caso, muitos profissionais afirma que não se pode distinguir um quadro deprimido de um depressivo, já que essa diferença ainda não está muito clara para a maioria dos estudiosos da área.
2. Desempenho Social
É possível começar a reconhecer a depressão quando a doença começa a afetar a vida social dos pais que perderam seus filhos. A depressão faz com que os pais comecem a parara de trabalhar ou quem sabe de cuidar de outros filhos e da família como um todo. Eles podem também perder a capacidade de comunicação, deixando de sair de casa por um longo período de tempo, isso quando os casos não se agravam, e as pessoas fiquem quase que tempo integral dentro da residência sofrendo com a dor que o luta traz.
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3. As Pesquisas
Pesquisas comprovam que a depressão normal durante o lito dura no máximo um ano. Quando ela passa desse tempo, já vira uma grave doença.
Escrito por Jéssica Monteiro da Silva