Pensar no amor é uma coisa que só começa a passar por nossa cabeça depois de certa idade, mas quando pensamos, nos arrebata o coração e tudo o que vivemos parece não ter mais importância, a vida toma outro rumo e nossa história começa.
As trocas de olhares e sorrisos são os primeiros sintomas de que o amor está à espreita, e quase sempre tudo começa com uma simples amizade.
Frequentemente os homens são surpreendidos mais tardiamente por esses sentimentos, enquanto as mulheres já estão prontas para ele aos 10 anos, coisas da natureza.
Mas apesar de se gostarem, até um chegar ao outro e se declarar, passa muita água por debaixo da ponte, muitas idas e vindas, e pessoas atravessam pela vida.
O amor pode nascer na fase pré-adolescente e sempre estamos à espera do famoso “eu te amo”, que muitas vezes não chega.
As pessoas têm muito medo de expor seus sentimentos e não serem correspondidas, exemplo disso acontece todos os dias e muitas vezes, até do nosso lado.
Recentemente rolou um vídeo pela rede de um menino que dizia gostar de sua amiga, mas ainda não tinha se declarado por medo de não ser correspondido. Ele era apenas uma criança e já carregava o estigma do medo, da rejeição. O que o garoto não sabia é que a menina também o amava, mas não via necessidade em dizer, pois na cabeça dela eles já estavam namorando.
Quase sempre é preciso dizer o que sentimos, já que nossos pares não percebem por si só o quanto são amados, e que são verdadeiramente correspondidos em seu sentimento.
A alguns, o fato de declarar seu amor parece ser como uma faca apontada para o peito, só aguardando a hora de cravar no coração o adeus, não se abre por receio da perda ou da vergonha diante da sociedade que se mostra extremamente fria e indiferente aos sentimentos mais nobres e verdadeiros, a aparência é o que importa para ela.
O primeiro “eu te amo” pode vir tardiamente, em situações extremas, como em casos onde a pessoa sofre um grave acidente ou é acometida de uma doença, então aquele véu da incerteza se abre e ela é capaz de reconhecer no outro o amor, a paixão, muitas vezes antiga e escondida por anos.
Quantos casos já ouvimos de casais que se reencontraram após 30 anos e resolveram se casar, sempre em busca da felicidade que poderia ter sido desfrutada há muito tempo.
Tudo por medo de dizer “eu te amo”, três palavras que carregam a força de uma vida, também o poder de transformá-la, e através delas, formam-se famílias e mais famílias, todas embasadas nas palavrinhas mágicas, que não devem ser ditas uma só vez, mas relembradas sempre.