A evolução e a criação das redes sociais foram um marco para a invenção da tecnologia. Agora, mesmo que nós não estejamos vivendo sob as mãos forte da monarquia, os computadores e os seus sistemas parecem domar a nossa vida como se ela fosse um leão feroz pronto para atacar. Isso é tão evidente que até os relacionamentos existem na redes sociais como se elas pudessem substituir um beijo e um abraço, mesmo sendo ele de amizade.
As relações entre os humanos vão se tornando mais frias na medida em que o Twitter e o Facebook começam a fazer parte da sua vida cotidiana e a coisa fica realmente séria quando a preferencia por se relacionar pela web se torna marcante na sociedade.
Internet é uma Terra sem Lei
Internet é uma Terra sem Lei
É uma das frases mais comuns por ai, já que a internet é realmente uma terra sem dono. Homens e mulheres são assediados sem nem perceberem, Muitas pessoas são enganadas pelas redes sociais e os “amigos” que podem ter no perfil. Outros são coagidos a um encontro as cegas, onde a pedofilia pode estar a espreita. A rede social é uma forma das pessoas descobrirem toda a sua vida sem a menor dificuldade.
Principais Cuidados
As redes sociais como o Facebook por exemplo permite que o usuário poste fotos e informações sobre a vida pessoal, deixando ela ainda mais aberta a visitantes estranhos. Os relacionamentos podem acontecer sem ao menos você ter visto a pessoa uma única vez. É ai que o seu alerta tem que estar ligado 24 horas por dia, já que sem ter visto pessoalmente, tudo é mais difícil de se confiar. Cuidado com o que você posta na sua rede social, muitas vezes podem ser a porta de entrada para eventos muito perigosos. Evite falar da sua vida particular com estranhos e publicar a sua rotina na web.
Relacionamento a Distancia
Nem tudo que o Facebook faz é ruim. Ele já salvou muitos relacionamentos a distancia, mesmo sendo uma coisa bem complicada de lidar. Mark Zuckerberg, o famoso criador da rede, inventou um jeito prático de estar sempre antenado na internet e ter privacidade ao mesmo tempo. Antes, quando o Facebook era apenas um bebê, o criador não tinha conhecimento de que certos programas poderiam gerar uma maior segurança para os seus usuários. Atualmente, a rede mais amada do mundo já pode ser usada com total segurança, graças as manhas e a inteligência de Mark. Aplicativos que controlam a privacidade da rede tornaram ela mais um meio de se precaver contra os eventos estranhos e enganações da internet.
Ambiente Virtual
A especialista Dra. Luiza Ricotta nos fala um pouco do que pode ser o ambiente virtual em meio as relações pessoais. Luiza é psicóloga, professora universitária e escritora é, possuindo o seu próprio blog. Ela também é coaching em Desenvolvimento Pessoal e profissional e autora de livros de comportamento e educação. Por isso, ela aconselha e comenta:
“O comportamento em ambiente virtual acaba gerando, para muitos, certo relaxamento no que se refere à possibilidade de estranhos poderem acessá-lo sem que conheçam você de fato. O que resulta na quebra de um formalismo por vezes “protetor” de certas invasões. E quando suas mensagens não têm o tratamento adequado e dão margem a tais dúvidas – daquilo que, de fato, se pretende e deseja expressar. Também ocorre pela disponibilidade que se passa a ter diante de pessoas invasivas, que, por estarem em ambiente virtual, extrapolam na forma de abordá-lo, sem deixar de mencionar os famosos sociopatas que fazem verdadeiros estragos na vida dos outros por puro prazer e crueldade. Ter conhecimento de alguns dados e acesso à sua pessoa de uma forma que não se teria de outra maneira representa para oportunistas o passo para a invasão ocorrer. Daí a responsabilidade pelo tratamento que se dá às suas informações, às suas fotos e aos comentários pessoais – tornam-se uma via de acesso”.
A especialista também aconselha a não exagerar na exposição pessoal dentro do relacionamento virtual:
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=AABfpXKzu08[/youtube]
“Muitos questionamentos precisam ser feitos a respeito desta “aparente” ingênua forma de contato virtual, que vem provocando rompimentos. Em um estudo feito, de cada 300 contatos aproximadamente que uma pessoa pode promover na rede, em média e em seu máximo, apenas sete são verdadeiramente contatos próximos, que estão ligados a ela, revelando, assim, que a rede formada é feita de pessoas “distantes”, nada íntimas, e que são “estranhas”. As pessoas à sua volta, que não possuem intimidade alguma com você, e muito menos compromisso com o seu bem-estar, não se sentem comprometidas pelo tratamento e julgamento que irão destinar a você. São as maiores causadoras de estragos, no modo como interpretam a informação transmitida. E podem se comportar como invasoras, destrutivas e outras tão imaginativas com o dom de distorcer a realidade e colocar-lhe em armadilhas. Aqueles casos em que o namorado ou a namorada simplesmente não coloca o status atual de sua condição (namorando, solteiro, casado), e isso é o suficiente para demonstrar que há interesse por outros contatos, que não o de conversar com colegas de colégio, parentes ou coisa assim. Aqueles casados que em seu perfil excluem seu estado civil têm provocado outra maneira de os casais romperem. A porta “aberta” fica, assim, subentendida, ainda que a pessoa no âmbito presencial não tenha interesse em algum novo relacionamento em paralelo ao existente.”
Relacionamento Dentro de Casa
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=FEKv4P6Euvs[/youtube]
Entre muito casos, as pessoas dentro de uma mesma casa preferem se comunicar pelo computador, através das tão amadas redes sociais. Os filhos falam com os pais no Facebook, sendo que eles estão no quarto ao lado. Os pais, vindos de uma época que não tinham nada disso, se empolgam com as redes sociais e acabam invadindo a privacidade do filho, ainda que ele seja o mais reservado possível dentro da web. Afinal, o papel das redes sociais é aproximar ou afastar os seres humanos? A resposta para isso é um pouco relativa. As redes sociais se comportam das duas formas, felizmente. Ela cria relações frias, mas também pode agregar.
Escrito por Jéssica Monteiro da Silva
