Como Lidar com a Vontade de Morrer

Se você por algum motivo já sentiu vontade de morrer, ao invés de sentir culpa saiba como lidar com esse sentimento de uma maneira que possa “revertê-lo a seu favor”.

Pais Idosos e Filhos Deprimidos

“Muitos pais idosos ficam horrorizados”, mas não surpresos, ao saber que seus filhos adultos querem morrer, talvez pelo fato de “acharem que estão dando muito trabalho a eles”.

E igualmente muitos filhos adultos se sentiriam aliviados ao saber que não “estão sozinhos” em sentir dessa maneira.  Estes adultos, muitas vezes em seus 50 e 60 anos, vivem sob uma nuvem de preocupação que não vai deixa-los até que seus pais “passem pela vida”.

“Para eles, não existe tal coisa como uma boa notícia”, não quando sua mãe ou seu pai está “cronicamente doente ou, pior ainda, de boa saúde, mas com um comportamento amargo ou negativo”. 

Influência da Decadência Física

A decadência física repentina pode provocar tristeza ou, eventualmente, “um medo de morte” na própria criança, mas uma virada para melhor consegue “adiar o inevitável para uma pessoa já em declínio físico, psicológico ou emocional”.

“Alguns pensamentos de morte são normais” em determinadas fases da vida.  “Assistir a um dos pais se tornarem cada dia mais fraco, doentes ou mais débeis é estressante e triste”, é claro, mas as pessoas mais maduras podem suportar isso, enquanto outras mais frágeis não. É quando os pais se tornam “hostis e resistentes” para ajudar no tratamento fazendo com que os filhos cruzem a linha limítrofe do estresse ou pior da depressão. Então, “o objetivo de ajudar o pai a ter a melhor vida possível é substituído pelo objetivo de aliviar sua própria angústia”, ocasionado pensamentos de morte nos filhos.

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“Se a atitude dos pais e seus comportamentos” não melhorarem, o filho adulto pode querer por um fim ao seu sofrimento.  “Isso só poderá acontecer quando os pais morrerem” ou então ele próprio. O desejo de um pai morrer mais cedo do que precisa pode se transformar em um ponto de obsessão para ele. Essa etapa pode levar toda a “energia de um filho adulto para manter o tal desejo de morte não provocar estragos”, fazendo com que o filho realmente “deseje que seus pais deem uma guinada para melhor, ficando mais longe da morte”.

“Alguns filhos falam longamente sobre a frustração e exaustão” causados por supervisionar os cuidados de seus pais. Alguns se perguntam se “são bons filhos”, e esses pensamentos terríveis, muitas vezes podem levá-los “a se sentirem deprimidos e desejarem a morte”. Esses sentimentos não significam que o filho não “ama seus pais”.  Também não quer dizer que eles realmente querem que seus pais morram.  “Eles simplesmente significam que os filhos querem uma resolução, para colocar este capítulo de suas vidas para trás”. Além disso, geralmente os filhos amam seus pais profundamente e que “esses sentimentos de culpa”, são frequentemente o que os levam a “pensar na morte”. 

Dicas para os Filhos Lidarem com pais que não Ajudam em seus Tratamentos

O que o filho pode não amar ou gostar nos pais é como a negatividade deles pode completamente tomar suas personalidades e reduzi-los a pessoas amargas, com raiva de outras, dificultando seu tratamento.

Os filhos continuam a visitar os pais doentes com a esperança de ver os lados positivos deles em reação ao tratamento, e de alguma forma se mostrarem mais otimistas. 

“Quando os filhos percebem não apenas intelectualmente, mas emocionalmente, que eles amam seus pais”, mas se ressentem com o comportamento deles, devem se sentir encorajados a “enfrentá-los” de uma forma em que eles nunca tinham sido capaz no passado e dizer-lhes com todas as letras que “os amam e querem vê-los bem”.

“Em uma próxima visita”, eles podem confrontar: “Vocês são meus pais e eu sempre vou te amar, por quanto tempo vocês viverem”.

“E se não se dedicarem ao tratamento como devem, eu vou visitá-los com menos frequência e diminuir a quantidade de tempo que passo com vocês a cada visita”. Isso pode fazer com que eles se tornem mais cuidadosos com sua saúde. 

“Os filhos podem continuar dizendo”: “Eu estou pedindo a sua ajuda para fazer o melhor nesta situação, quero ser respeitoso e bondoso para com vocês e mostrar a dignidade que eu sei que vocês são capazes de ter”.

“Como outros filhos que estão exaustos por cuidar de um pai física ou emocionalmente doente”, a pessoa pode finalmente encontrar consolo em perceber que o pensamento não é a ação, que ela não “está sozinha em tais sentimentos de “querer morrer” e que ela não é uma má filha/o para seus pais, se livrando do sentimento de culpa”. 

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Categoria(s) do artigo:
Qualidade de Vida

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