Bullying no Relacionamento: Características e Como Agir

Uma das palavras mais utilizadas na mídia nos últimos anos tem sido “bullying”, porém, geralmente as situações aparecem vinculadas a ambientes escolares e entre adolescentes. É importante que a sociedade saiba que o bullying se refere a muitas outras formas de subjugação de outras pessoas.

A prática do bullying pode ser muito mais abrangente e afetar muitos outros grupos de pessoas. Essa palavra “bullying” deriva do inglês “Bully” que tem como significa ameaçar, oprimir e maltratar outra pessoa. Um termo utilizado em vários países para classificar atitudes e comportamentos que são ameaçadores, agressivos e cruéis em todos os tipos de relações entre pessoas.

Tire Suas Dúvidas

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A partir desse ponto podemos compreender que se existe uma relação de ameaça e agressão (física e psicológica) logo existe o bullying. Os relacionamentos amorosos, namoros ou casamentos, infelizmente também tem espaço para esse tipo de situação.

Uma forma de conviver em que o respeito não existe e o relacionamento se baseia no medo e na dependência. Saiba mais sobre o bullying no relacionamento e como isso pode afetar negativamente o casal e aquele que se sente amedrontado.

O Bullying Na Relação do Casal

Alguns relacionamentos são marcados por violência física e / ou psicológica. Em geral o bullying se ocupa de agredir de forma principal o aspecto psicológico da pessoa através de constantes ameaças. Isso pode ser feito através de comentários negativos, situações de humilhação para o parceiro e também atitudes que sugiram um rebaixamento do outro.

As pessoas que são vítimas desse tipo de agressão no relacionamento apresentam os mesmos sinais que as vítimas do ambiente escolar, ou seja, timidez, sensação de incapacidade, impotência, fobia social, insegurança, dificuldades de relacionamento interpessoal e até mesmo pensamentos de acabar com a própria vida.

O que muitas pessoas não sabem é que muitas vezes a violência psicológica pode causar danos muito mais intensos que a violência física. Além disso, é mais difícil provar que existe a violência psicológica do que a física, esta última deixa marcas visíveis e palpáveis.

As pessoas que são vítimas desse tipo de ameaça psicológica tem grande dificuldade de por um fim nessa situação uma vez que são mais frágeis. As ameaças constantes e a sensação de que se é inferior ao agressor ajudam a fragilizar ainda mais as vítimas. Os agressores se mostram sempre muito fortes, inabaláveis e indestrutíveis.

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O Que Dificulta o Ponto Final nas Agressões

Outros pormenores dessa situação de bullying que impedem que a vítima ponha um fim nas ameaças são:

Sensação de Merecimento

A vítima acredita que o problema é com ela, ou seja, que as suas atitudes são erradas e inadequadas. Esses seriam os motivos pelos quais elas deveriam ser punidas e castigadas em sua mente. Sendo assim dificilmente a vítima entende que o bullying não é natural e que deve sair dessa relação.

Essas pessoas tem uma sensação de fracasso e inadequação social, para elas os seus constantes erros resultam nas agressões. Entender que se vive numa relação com bullying e que isso não é natural e nem deve ser encarado como algo que se mereça é i primeiro passo para se libertar do agressor.

Sensação de Pouca Importância

A autoestima das vítimas de bullying é baixa e isso faz com que elas creiam que tem pouca ou nenhuma importância. Um dos pensamentos que passa pela cabeça dessas pessoas é que se procurarem ajuda somente farão que as outras pessoas percam tempo com uma coisa não importa.

Trata-se daquela ideia de que as outras pessoas têm coisas melhores com o que se preocupar, uma vez que a vítima se enxerga como alguém sem importância não conseguirá procurar ajuda.

Desconfiança

Outro fator que pode contribuir para que a vítima não procure ajuda é enxergar em todos que a cercam uma potencial ameaça. A partir do momento que as ameaças são constantes a vítima passa a acreditar que todos podem pensar da mesma forma que o agressor e assim pedir ajuda pode se transformar em mais problemas.

É importante que as pessoas que são vítimas de bullying no relacionamento saibam que existem outras pessoas que não irão machuca-las e que portanto podem ajuda-las.

Impotência

O sentimento de impotência é uma das piores coisas que o bullying no relacionamento produz. Geralmente existe uma supervalorização do agressor e uma grande desvalorização de si mesmo. O resultado é que a vítima se sente impotente e sem forças para reagir.

Negação

Negar a situação é uma forma que a vítima encontra de se proteger do sofrimento. Quando se está em negação é bem comum observar os pontos positivos do parceiro e ignorar os negativos. O fato de a pessoa ser trabalhadora não muda o fato de que ela agride o seu parceiro, por exemplo.

Saiba Mais

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Sensação de Ridicularização

Uma das ações de bullying mais comuns e prejudiciais é a de ridicularização do parceiro, a pessoa que é vítima passa a acreditar que não deve ser levada a sério e que os seus conflitos e medos são motivos de piada. Um dos fatores que contribuem para que as vítimas não procurem ajuda.

Vergonha dos Seus Sentimentos

Num momento de fragilidade uma pessoa vítima de bullying passa a ter vergonha dos seus medos e da situação que vive, pois acredita que é a culpada e que tudo se trata de uma coisa pequena e ridícula para os demais.

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Violência Associada Com Afeto

Associar a violência com afeto é um dos principais empecilhos para que a vítima entenda que está passando por bullying. Um exemplo disso é uma pessoa que cresceu num ambiente violento e acabou se casando com um parceiro que o agride. A violência do dia a dia passa a parecer normal.

Como Agir

Ajudar pessoas que são vítimas de bullying no relacionamento pode ser bastante difícil, mas não é impossível. O primeiro passo é que ela compreenda a situação, para isso é importante demonstrar que ela tem importância, merece respeito e principalmente resgatar a autoestima dela.

A vítima de bullying deve ter a sua força restaurada para poder enfrentar o agressor e sair dessa relação. Um acompanhamento psicológico é essencial para ajudar a vítima a se reestabelecer.

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Categoria(s) do artigo:
Atitude

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